15.5.03 Superbonder Antes, eu não parava em casa. Saía para trabalhar tipo umas dez, era raro o dia em que eu não chegava na madrugada do dia seguinte.
Agora, passo a maior parte do dia em casa. Muitas vezes trabalhando, sim, mas aqui, a um cômodo de distância dela. Da Baba -- que em búlgaro, quer dizer vovó. Minha avó, que me criou, que eu adoro de paixão e não estou conseguindo suportar.
Alguém me liga, e lá vem ela: quem era? o que queria? Às vezes estou aqui no computador, e ela do lado vendo TV, e me vê sorrindo com alguma bobagem que me disseram, por e-mail ou ICQs da vida, e lá vem: porque você está rindo? Tchau, vou sair.
Onde você vai? Com quem você vai? Que horas você volta?? Sim, eu sei que ela me adora, que não tem mais com o que se preocupar senão comigo, tadinha. Mas eu tenho que viver minha vida, não? Não tenho problemas em dar satisfação da minha vida a ela, afinal moramos sob o mesmo teto. Mas esse grude está me deixando doida.
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