9.7.03 Para quê esse blog existe, mesmo? Pois é. Hoje vi mais uma penca de apês. Corretor novo. Um cara mais novinho, que ignorou solenemente o limite de preço que eu havia estipulado e só me mostrou coisas beeeem mais caras do que eu tinha em mente. Por mim, beleza, ele que vai ter que passar o vexame de oferecer um preço bem mais baixo do que o comprador quer. E ainda me achou com cara de idiota. "Ah, mas não pode abaixar tanto assim..." Ué, o dono pede o quanto quer, certo? Eu ofereço o quanto quiser, também.
Digno de menção: um inteirinho mobiliado, prontinho, que o dono vai entregar como está. Obviamente, a facilidade está muito bem embutida no preço. E o corretor acha que me engana. E daí que está mobiliado? Quem disse que eu gostei daqueles móveis? "Ah, tudo moderno, feito por encomenda..." Mais brega ainda. 90% da graça da coisa é comprar móveis, escolher cor de parede, essas coisas. Vou pagar a mais e me privar disso? Faz-me rir. E tem mais. Um outro apartamento que eu vi era até bem bacaninha, se não fosse o fato de ser perfeito para o Conde Drácula. Uma hora da tarde e as luzes acesas. Lá, de câncer de pele ninguém morre.
PS: eu cheguei a tirar fotos de alguns dos apartamentos, com minha nova super-hiper-mega-plus câmera digital. Até pensei em postar aqui. Mas sei lá, era a casa de alguém, né? Se ainda fosse algo que eu tivesse gostado...
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