18.8.03
Então. Ontem voltei à minha cruzada. Corretora nova. Ao telefone uma voz rouca, fruto de muito cigarro e pouco estrogênio. A mulher era toda insólita. Veio me buscar num Kadett que já viu melhores dias, era uma vovozinha, cabelo branquinho, branquinho, cinqüenta e muitos anos. Mas quando começava a falar... Errou o caminho de um de um dos apartamentos umas três vezes, e culpou a falta de sono. Cheguei às seis da manhã em casa, dizia. Eram onze. Contou que já foi sócia de várias casas noturnas em São Paulo. Uma das últimas foi uma aqui no bairro mesmo, reduto meio teen que virou balada gay. Mas eu nem gostava de lá, ia só para fechar o caixa. Embasbacante mesmo foi a hora que ela soltou um Adoro uma rave! Os apartamentos que ela mostrou? Nada que prestasse.
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