2.1.04 Bibliófaga Tem algo que eu faço muito bem, quando estou de férias. Praia, sem Internet, TV a cabo e paciência zero para baralho ou jogos de tabuleiro, o que me resta? Ler. Descontroladamente. Entre 18 de dezembro e hoje, dei cabo de nada menos que seis livros. Dois meio que não contam, porque era um manual de fotografia digital e uma edição de contos da Dorothy Parker que eu tinha me prometido reler antes do ano acabar. É, 2003 foi o ano dela.
Sempre fui assim, devoradora de páginas. Havia quem duvidasse que eu lia direito, até, de tão rápido, principalmente quando eu era menina. 300, 400 páginas em uma semana, fácil, fácil. Atualmente, esse ritmo, só com vida mansa de pé na areia ou na terra molhada. Em São Paulo, sem chances. Infelizmente, tenho mais o que fazer.
O que eu li:
Demonologia - Rick Moody -- Como todo volume de contos, alguns melhores, outros piores. Demonologia, o último, sem dúvida é o melhor.
Pantaleón e as Visitadoras - Mario Vargas Llosa -- Início da minha reparação com a literatura latino-americana. Uma aula.
Hotel Hell - Joca Reiners Terron -- A galeria de personagens é brilhante, poderia ter rendido mais.
Middlesex - Jeffrey Eugenides -- Tem, sei lá, umas 400 páginas, e achei que acabou cedo demais.
E na cabeceira está Sefarad, de Antonio Muñoz Molina, mas esse vai ser vai na velocidade normal, mesmo. Perdi o pique.
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